
Competitividade: o que podemos aprender com os EUA
19 dezembro, 2016 / TSX Advisors /Durante muitos anos, os EUA foram a grande referência quando o assunto era competitividade.
A globalização, as crises econômicas e diversos outros fatores internos mudaram essa realidade, apresentando um cenário de muitas incertezas.
Mas, ainda assim, nossos vizinhos continentais são um país que devemos estudar e utilizar para a aquisição de boas e novas práticas mercadológicas.
Afinal, eles continuam sendo a maior economia do mundo com um PIB de aproximadamente US$17,7 trilhões.
Competitividade: a força da inovação
Uma das principais estratégias para tornar uma empresa competitiva é a inovação. Apresentar novas soluções para públicos internos e externos é crucial em um mercado cada vez mais exigente.
Nesse sentido, os EUA ainda são o principal motor de inovação do mundo, com uma comunidade forte e expoente em diversos segmentos, oferecendo, além de tudo, um ensino superior de qualidade para a formação dos profissionais.
Regiões, como o Vale do Silício, na Califórnia, que incentivam a geração de inovações científicas e tecnológicas são um grande exemplo a ser seguido. Lá, empresas, como Facebook e o Google, transformaram-se em grandes potências globais.
Competitividade: a dinâmica de mercado
Apesar da crise financeira, o mercado de capitais dos EUA continua a ser um dos mais intensos, e suas empresas ainda estão entre as mais bem administradas do mundo.
É um cenário com instituições sofisticadas e que promove intensa rivalidade. Uma concorrência que exige das empresas dinamismo, a busca constante por novas soluções e, consequentemente, o aumento da competitividade.
Competitividade: o mais forte prevalece
Em alguns países, essa intensa concorrência, que fortalece a competitividade, pode não ser vista com bons olhos por críticos aos malefícios do capitalismo.
A sociedade norte-americana em geral segue o caminho contrário. Ela não se utiliza de sentimentalismos para esse tipo de avaliação e entende que empresas mais produtivas podem superar e até eliminar as menos produtivas.
Além disso, os EUA possuem um sistema meritocrático extremamente consolidado, permitindo que os melhores profissionais prevaleçam atraindo os grandes talentos espalhados pelo mundo.
Competitividade: a visão de longo prazo
A competitividade está intimamente ligada à capacidade produtiva. São dois fatores que precisam ser trabalhados a longo prazo.
Por exemplo: demitir empregados para elevar a produtividade a curto prazo não é um sinal de competitividade, mas de debilidade.
Mesmo em meio a crises econômicas e decisões imediatistas, os EUA ainda são reconhecidos pela sua visão de futuro.
Eles têm um profundo entendimento de que, para um país prosperar e gerar renda, é preciso melhorar sua própria capacidade de transformar insumos em produtos e serviços. O que é mais um grande aprendizado para todos nós.
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